Ansiedade: O “mal” do século

A ansiedade é uma reação natural do corpo, desencadeada em momentos de tensão ou estresse, caracterizada por sintomas como taquicardia, respiração acelerada, suor e medo.

Antigamente, na época de nossos ancestrais, essa reação era lógica, pois o período sobre a vida era iminente e o corpo se preparava para fugir fisicamente de uma ameaça próxima.

Hoje em dia, as ameaças são outras e vão desde eventos sociais e apresentações até compromissos de trabalho ou faculdade. Com isso, essa reação natural do corpo parece não fazer sentido, pois não nos ajuda a combater o problema que se apresenta.

Em resumo, evidencia-se que a sociedade evoluiu, mas a reação corporal ainda não. Portanto, é preciso conhecimento para reconhecer e trabalhar com essa reação da melhor forma.

É válido ressaltar que a ansiedade pode ser um sintoma ou uma manifestação de transtornos mentais, como depressão, estresse pós-traumático, Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), entre outros.

O que diferencia uma reação de outra é a intensidade e frequência da manifestação. Portanto, sentir ansiedade na antecipação de eventos, compromissos ou outras situações é normal. Já quando esse sentimento é insistente ao longo de meses, faz-se necessária a busca por ajuda médica.

Os sintomas de ansiedade são bem característicos e não difíceis de serem notados, podendo trazer uma manifestação física, como taquicardia, fazendo com que as pessoas procurem um cardiologista por receio que haja algo de errado com seu coração, justamente pelo fato de não saberem que esse é um sintoma característico.

No entanto, a ansiedade apresenta-se em diferentes sintomas, sendo divididos em quatro grupos para melhor observação e entendimento:
• Sintomas físicos: taquicardia, aumento da frequência respiratória ou falta de ar,
sudorese, tensão muscular, dor de cabeça.
• Sintomas comportamentais: irritabilidade, impulsividade, agressividade, fala
acelerada, gesticulações exacerbadas.
• Sintomas cognitivos: problemas de concentração e memória, excesso de
preocupação, dificuldade de tomada de decisão, insônia.
• Sintomas emocionais: sentimento de incapacidade, paralisação, tristeza,
nervosismo.

Uma pessoa que está em estado de ansiedade crônica pode apresentar alguns desses sintomas diariamente. Além disso, pode ter crises de ansiedade, nas quais os sintomas físicos ficam ainda mais aparentes e, com o reconhecimento desses, pode gerar ainda mais. A predisposição genética é um fator a ser considerado, mas os fatores ambientais e a capacidade emocional de resposta ao próprio ambiente e aos seus desafios são bastante decisivos na relação controle de ansiedade e indivíduo. Compromissos, trabalho, faculdade e até relações sociais podem ser cruciais para situações de ansiedade extrema.

Lembrando que cada pessoa possui uma forma de enxergar e lidar com o mundo, assim como existem coisas que causam maior preocupação em algumas pessoas do que outras. Por isso a causa da ansiedade pode ser diferente de pessoa para pessoa.

Para aliviar esses sinais, integrar a mente com o corpo, valorizar cada hora de sono e organizar o pensamento por meio de listas e prioridades, são atividades que podem ajudar. Caso não seja o suficiente, é importante procurar ajuda com especialistas, sendo psicólogo ou psiquiatra, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida!

Fonte: Isabela Diniz

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